Estas declarações, segundo o Jornal de Angola, foram feitas à margem da primeira conferência internacional sobre fraudes e delitos económicos em Angola, que decorre no Centro de Convenções de Talatona.

Entre a lista de crimes cometidos a nível do território nacional constam o peculato, burla por defraudação, branqueamento de capitais, fraude financeira, fuga ao fisco, especulação, venda e garimpo ilícito de diamantes e contrabando.

O dirigente explicou que este órgão de investigação criminal tem a sua disposição processos relacionados com crimes de branqueamento de capitais e peculato, que envolvem gestores públicos.

Acrescentando, Eugénio Alexandre disse que as investigações que envolvem ministros e ex-ministros estão sobre a responsabilidade da Procuradoria Geral da República.

O responsável afirmou que muitos indícios de crimes económicos têm sido investigados diariamente e os respectivos processos são encaminhados ao Ministério Público, sendo que alguns já estão a ser  julgados pelos diversos tribunais espalhados pelo país.

Segundo este dirigente, apesar de haver um aumento do número de processos relacionados com os respectivos crimes o Serviço de Investigação Criminal conta com quadros competentes e tecnicamente preparados. Apesar dista garantia, avança Eugénio Alexandre há necessidade de se aumentar o número de quadros para dar resposta à pressão.