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Soluções à medida

Sebastião Vemba
14/8/2019
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Foto:
Carlos Aguiar

Dentro de cinco anos, no âmbito do Plano Director Geral de Luanda (PDGL), prevê-se a construção dos “principais corredores de desenvolvimento” e “eixos rodoviários eficientes e de alta qualidade”.

A estas infra-estruturas juntam-se os “novos sistemas de transportes públicos operacionais” e “sistemas de infra-estruturas de energia, água e de saneamento alinhados”, com os quais se espera reduzir a actual carência de serviços na cidade, com destaque para a mobilidade de pessoas.

Atendendo ao actual contexto económico e financeiro do país, entretanto, vários especialistas consideram que 11 anos sejam tempo insuficiente para implementar um projecto de tal envergadura, com o qual se perspectiva, de igual modo, “aumentar a disponibilidade de energia e a utilização de energia hídrica e alternativas”, “tornar possível que 95% da população passe a ter acesso a água potável” e que 80% dos residentes da cidade tenham acesso a sistemas de saneamento, diminuindo-se também a deposição de lixo em aterros.

Por outras palavras, o Governo de Luanda pode estar a ser excessivamente optimista em relação à capacidade de implementar o programado no PDGL até 2030, mas não de deixa estar no caminho certo por ter um Plano Director que guie as acções e a gestão da cidade. Entretanto, o que recomendam fontes contactadas pela E&M é que o documento não só não seja estático, como deva ser representativo do parecer e das contribuições de vários especialistas.

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