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Supostos pensionistas excluídos da Caixa Social das FAA

Redacção_E&M
20/2/2020
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Foto:
DR

Pelo menos cinco mil e quinhentos supostos pensionistas da Caixa Social das Forças Armadas Angolanas (FAA), em Benguela, foram excluídos do sistema, por não comparecerem no processo de prova de vida.

A informação foi avançada esta semana pelo ministro da Defesa, Salviano de Jesus Sequeira, durante o balanço de uma visita de 48 horas que efectuou à província de Benguela. Na ocasião, o dirigente adiantou que o sistema de integração dos reformados ficou concluído em Dezembro de 2019, e, consequentemente, o caso dos “fantasmas” está completamente ultrapassado.

“Qualquer reclamação que alguém quiser apresentar à Caixa Social deverá ser rigorosamente documentada, porque, de outro modo, será indeferida”, alertou o ministro da Defesa.

Por outro lado, de acordo com Angop, em relação à unidade regional centro da Empresa de Aeródromos e Estradas (Aerovia E.P.), Salviano de Jesus Sequeira informou que enfrenta alguns problemas e, em função disso, deve encontrar o equilíbrio entre as despesas e receitas.

O responsável pela pasta da Defesa nacional passou, igualmente, pela Base Aérea da Catumbela, onde constatou o esforço do seu comando, para manter os meios de combate em prontidão, apesar das dificuldades que a unidade vive nos últimos tempos.

Já no que respeita a Base Naval do Lobito, o ministro considerou que “esta unidade foi bastante prejudicada no tempo de guerra, já que os cenários de combate foram essencialmente em terra”,  mas afirmou, igualmente, que existe um plano de modernização para os próximos anos.

Na Academia do Exército, inteirou-se do grau de disciplina implementado pela sua direcção e sobre o novo curso de cadetes que vai iniciar dentro de dias.

O ministro fez saber que, para este ano, o orçamento da Defesa “é bastante magro” para suprir as necessidades de cada um dos três ramos das Forças Armadas, sobretudo na manutenção da própria técnica, bem como na sua potenciação para a aquisição de novos meios.

Para minimizar alguns custos, adiantou que as FAA devem encontrar alternativas, com base na criatividade, como, por exemplo, negócios no sector agro-pecuário, a fim de ajudar na alimentação da tropa.