Segundo o Jornal de Angola, este responsável mostrou-se surpreendido com tal informação tendo, por isso, assegurado em entrevista prestada à este órgão público que “não há nada oficial” quanto a suposta cedência de 35% do capital da transportadora à Emirates.
Continuando, o diário avança que tal informação foi inicialmente publicado numa das edições do semanário “Novo Jornal” e retomado, posteriormente, por outros órgãos de informação entre eles portais.
Por seu turno, na sua última edição, o Novo Jornal afirma, citando uma fonte ligada ao Ministério dos Transportes que “a Emirates deverá ser a primeira companhia a entrar no capital social da TAAG, no âmbito do processo de privatização da transportadora aérea nacional”.
Sem revelar o nome da fonte, o semanário informa que a eventual percentagem do capital social a ser cedido pela companhia angolana à Emirates, “não ficará abaixo de 35%”, o que veio a ser desmentida pelo seu porta-voz.
Por conseguinte, em Novembro de 2013 o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC), avança o Jornal de Angola, assinou com a transportadora dos Emirados Árabes Unidos, um acordo de cooperação operacional e comercial.
Conforme se pode ler na edição online do Jornal de Angola de 5 de Novembro, a implementação do referido acordo passava por duas fases e estabelece um programa de acções de cooperação nas áreas da formação, serviço de passageiros, de carga e o de passageiro frequente.
Nesta senda, o Ministério dos Transportes e a Emirates assinaram, em Setembro de 2014, no Dubai, outro acordo de parceria estratégica, em que a TAAG passaria a gestão da companhia angolana à sua congénere dos Emirados Árabes Unidos.
Este acordo previa a implementação de um novo modelo de administração composto por nove membros, dos quais cinco indicados pelo Governo angolano, nomeadamente o Vice-Presidente do Conselho de Administração, quatro administradores não executivos e quatro administradores executivos indicados pela Emirates, incluindo o presidente do Conselho de Administração.
O referido acordo foi rompido unilateralmente pela Emirates, a Julho de 2016 por alegadas "dificuldades " no repatriamento dos lucros que obtinha em Angola.
Confeito, em Setembro deste ano, o Presidente da República, João Lourenço, aprovou, num decreto, a transformação da companhia aérea nacional (TAAG) numa sociedade anónima. No mesmo despacho o Chefe de Estado angolano decretou a criação da TAAG, SA, “sem quebra de identidade e personalidade jurídica”, em substituição da TAAG - Linhas Aéreas de Angola, EP.