A decisão foi tornada pública ontem, 31 de Outubro, em Luanda, por deliberação unânime dos accionistas da TCUL – Transporte Colectivo e Urbano de Luanda, nos termos do Artigo 5º do Decreto Presidencial 125/23 de 30 de Maio, que aprovou a transformação da TCUL, U.E.E para uma sociedade anónima. Conforme a resolução tomada a 30 de Outubro do em curso pelos accionistas, a designação da empresa passa agora para TCUL, SA.
De acordo com uma nota de imprensa do Ministério dos Transportes (MITRANS), além de Nelson Pereira Jorge, o novo Conselho de Administração integra Runa Amália Monteiro da Fonseca Lima da Cruz e Armando Esteves Dias dos Santos (administradores executivos); e Hamilton Silva Saturnino Luís e Luís Cândido Cruz Gaspar Cohen (Administradores Não Executivos).
De acordo com o documento, o objectivo de transformar a empresa numa sociedade anónima e dar posse aos novos administradores da empresa pública é a profissionalização da estratégia de gestão da empresa e dos serviços prestados aos citadinos, bem como a abertura do seu capital social a operadores privados.
Citado na nota do ministério de tutela, consultado hoje, 1 de Novembro, pela Economia & Mercado, refere que o secretário de Estado dos Transportes, salientou que “a mobilidade urbana é um dos grandes desafios dos países africanos e que Angola está inclusive na linha da frente neste tema.
“Precisamos, contudo, e para reforçar a qualidade e a quantidade dos serviços prestados, de operadores profissionalmente competentes e fortes para garantirmos um serviço público adequado”, sublinhou Jorge Bengue Calumbo em representação do ministro Ricardo D’Abreu.
O governante vincou que o Ministério dos Transportes espera resultados coincidentes com os objectivos preconizados no objecto social da TCUL, SA, para que Luanda conte efectivamente com uma rede de transportes públicos que responda às necessidades dos seus cidadãos.
São accionistas da TCUL – Transporte Colectivo e Urbano de Luanda, a Empresa do Caminhos-de-Ferro de Luanda, EP, o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), e Fundo Social dos Trabalhadores do Sector dos Transportes (FSTST).