Apesar do enorme potencial turístico, África continua a perder tanto em termos de receitas quanto em número de visitantes para a Europa, Ásia-Pacífico e América que, em 2017, receberam mais de mil milhões de turistas. O continente africano, com 62 milhões de visitantes em 2017, o equivalente a menos de 100mil milhões de dólares, esteve apenas à frente do Médio Oriente, que contabilizou 58 milhões de turistas.
Em 2017, sector do turismo no continente africano cresceu apenas 1,0% em termos de visitas e 3,5% em receitas. A Organização Mundial do Turismo estima que o sector registe, em termos globais, uma desaceleração em 2018, depois de ter crescido 7% em 2017, atingindo 1, 3 mil milhões de pessoas. Em 2018, o crescimento ficará entre os 4% e 5%, ajustando-se à recuperação da economia de vários países, especialmente os emergentes (7,9%) e desenvolvidos (5,7%).
Preocupado com a participação do continente no turismo global, o Secretariado daComunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) prometeu, em Outubro do ano passado, em Gaborone, apoiar de forma activa a RETOSA, a Organização Regional de Turismo da África Austral, no estabelecimento de parcerias que permitam um aumento da participação da SADC de 2% para 5% no turismo global dentro de uma década.
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