São, por de mais, indisfarçáveis os contornos da extrema-direita na Europa: um apelo ao controlo cerrado das fronteiras, proteccionismo económico, recuperação de velhos costumes e a ideia de nação.
A presente vertigem da Europa para a extrema-direita data, sobretudo, do ano 2008, quando a crise económica que a assolou se repercutiu no padrão de vida dos seus cidadãos, aumentando o nível de desemprego. Junta-se-lhe um fluxo migratório nunca visto desde a Segunda Guerra Mundial, com origem no Médio Oriente e em África.
A insegurança dentro das fronteiras europeias e o aumento exponencial dos atentados terroristas deram ânimo à xenofobia e ao racismo. O que se veio acrescer às incidências da integração económica e política na Europa que pôs a nu o reverso da medalha: o recrudescer de sentimentos nacionalistas e antiglobalização.
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