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Uma perspectiva etnocêntrica do Brasil

Justino Pinto de Andrade
21/6/2019
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Foto:
Carlos Aguiar

Com a tomada de posse do Presidente Jair Bolsonaro, em termos ideológicos e políticos, o Brasil acaba de juntar-se à família de países governados pela extrema-direita, uma corrente em crescimento.

São, por de mais, indisfarçáveis os contornos da extrema-direita na Europa: um apelo ao controlo cerrado das fronteiras, proteccionismo económico, recuperação de velhos costumes e a ideia de nação.

A presente vertigem da Europa para a extrema-direita data, sobretudo, do ano 2008, quando a crise económica que a assolou se repercutiu no padrão de vida dos seus cidadãos, aumentando o nível de desemprego. Junta-se-lhe um fluxo migratório nunca visto desde a Segunda Guerra Mundial, com origem no Médio Oriente e em África.

A insegurança dentro das fronteiras europeias e o aumento exponencial dos atentados terroristas deram ânimo à xenofobia e ao racismo. O que se veio acrescer às incidências da integração económica e política na Europa que pôs a nu o reverso da medalha: o recrudescer de sentimentos nacionalistas e antiglobalização.

Leia mais na edição de Fevereiro de 2019

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