A cifra reflete a actividade realizada pela Sonangol e pelas companhias petrolíferas internacionais que operam no país.

No terceiro trimestre do mesmo ano (Junho a Setembro), refere Angop, foram vendidos 116,4 milhões de barris de petróleo, a um preço médio de 62,8 dólares por barril, enquanto no período anterior (2º trimestre) registou-se uma baixa, pois foram exportados cerca de 121,8 milhões de barris que permitiu arrecadar USD 8,5 mil milhões.

Assim sendo, da produção do quarto trimestre de 2019, cerca de 39% corresponde a cota parte da Sonangol e da concessionária nacional, sendo que os principais destinos foram aChina com 72%, seguida da Espanha com 6 por cento e a Índia com cinco por cento.

A Angop refere que a informação revelada esta semana pelo director nacional da Comercialização do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, Gaspar Sermão, num encontro de apresentação do balanço do 4º trimestre da produção petrolífera de 2019, faz referência que a Sonangol e as suas parceiras exportaram cerca de 478 milhões de barris, ao preço médio de USD 65/barril, que resultaram na venda bruta avaliada de USD31,2 mil milhões.

Por sua vez, salienta a agência, opresidente da comissão executiva da Sonangol Comercialização Internacional(SONACI), Luís Manuel, explicou que durante 2019, a empresa públicacomercializou cerca de 172 milhões de barris e arrecadou uma receita bruta deUSD 11,3 mil milhões.

O responsável informou também queo primeiro trimestre de 2019 foi o período que se registou maior venda do crudeao atingir 45 milhões de barris, sendo o baixo o terceiro trimestre,contabilizado em 38 milhões de barris.

Já em relação ao preço médio doBrent, explicou que chegou até 69,5 dólares/BBL, ao passo que a venda maisbaixa foi registada no terceiro ao atingir 62 dólares/BBL.

Já o secretário de Estado dosPetróleos, José Barroso, explicou que para ano em curso se pretende darcontinuidade a média de produção petrolífera diária atingida em 2019 (um milhãoe 400 mil barris de petróleo/dia). 

Em relação à Sonangol, disse quea empresa vai dar continuidade ao programa de reestruturação e ao processo deprivatização dos seus activos que não fazem parte da sua actividade principal(pesquisa, exploração e distribuição de petróleo).