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PATROCINADO

Vinte toneladas de banana a caminho de Portugal

Cláudio Gomes
30/10/2018
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Foto:
DR

A Fazenda Bacelinho, no município do Lobito, província de Benguela, prepara a exportação de pelo menos 20 toneladas de banana para Portugal no primeiro semestre de 2019.

Tais declarações foram feitas, esta semana, pelo proprietário da fazenda, Carlos Alberto ao Jornal de Angola em que declarou que outros países da Europa como a Holanda, França e Suíça, mostram interesse no produto angolano.

“Temos inúmeros pedidos, porque clientes de várias partes do mundo que se encontravam em Portugal naquela altura, provaram e comprovaram a excelente qualidade da banana de Angola”, informou, referindo-se a campanha de 2016, altura em que a banana produzida na fazenda chegou à Portugal.

Segundo o empresário, a pretensão de exportar a banana para aquele país da lusofonia em particular, deveu-se a expansão do bananal de 16 para 20 hectares, o que traz uma previsão de colheita de 40 a 60 toneladas por mês durante os meses de Março e Abril de 2019.

“Pretendemos exportar 20 toneladas, principalmente, para Portugal”, garantiu o agricultor, considerando que o mercado angolano não tem capacidade para consumir a quantidade de banana que se pretende produzir.

Por outro lado, valorizou a operação de 2016 tendo destacado as excelentes condições de acondicionamento no navio que transportou o produto a Portugal com a mesma qualidade com que saiu de Angola.

Para dar resposta a procura, a empresa alargou a sua produção. Neste sentido, a fazenda possui actualmente 325 hectares e a projecção de elevar o números de bananais disponíveis dos 20 actuais para 40 e, posteriormente, 50.

Com efeito, a nova pauta aduaneira, considerou Carlos Alberto, trouxe benefícios que devem ser aproveitados pelos industriais, comerciantes, agricultores e outras pessoas ligadas aos negócios, mas deve ser mais divulgada.

“Às vezes, as pessoas andam mais concentradas na sua actividade e não se apercebem do que se passa ao lado”, disse referiu.

O agricultor disse ainda que é necessário que o Aeroporto Internacional da Catumbela imprima maior dinamismo em relação aos voos internacionais, de modo a que se possa viabilizar as exportações e se evitar a burocracia.

“Ainda há pouco tempo um contentor de manga apodreceu noPorto do Lobito, por esse motivo”, lamentou o produtor.