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Mercado imobiliário. Faltam moradorias de média e baixa rendas

Quingila Hebo
26/2/2019
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Foto:
Arquivo

Embora os agentes do sector imobiliário garantam ter havido uma redução, os preços dos apartamentos em Luanda, mesmo com a crescente oferta e contribuição do Governo, continuam altos.

Embora os agentes do sector imobiliário garantam ter havido uma redução, os preços dos apartamentos em Luanda, mesmo com a crescente oferta e contribuição do Governo, continuam altos. No entanto, a presidente da Comissão Executiva da Imogestin SA, Branca do Espírito Santo, garante que o negócio caminha para um sentido em que se assistirá à redução e estabilização dos preços em determinadas zonas. O estudo da Proprime sobre o mercado imobiliário revela que os sectores de habitação e escritórios continuam a dominar a oferta e a procura mantém-se em expansão, sendo que, relativamente à habitação, não existe oferta que vá ao encontro da esmagadora demanda por moradias de média e baixa renda.

A vice-presidente da Associação dos Profissionais Imobiliários de Angola (APIMA), Branca do Espírito Santo, revela que o mercado regista uma grande procura por armazéns nas imediações do Porto de Luanda. Acresce que actualmente existem sete centros comerciais de relevo e aguarda-se a abertura de mais 11 em vários pontos da cidade.“Existem ainda três projectos de retail parks, bem como a construção de quatro pólos turísticos no país, nomeadamente em Malange, dois em Luanda e Kuando Kubango, que poderão impulsionar este segmento”, revelou a também presidente da Comissão Executiva da Imogestin SA.

De acordo com os dados a que a E&M teve acesso, no centro da cidade, o valor médio de um apartamento T1 é de 980 mil dólares, o T2 custa perto de 1,500 milhões de dólares, o T3 ronda os 2,130 milhões de dólares e o T4 está a 2,750 milhões de dólares. Na Maianga, o T1 custa 523 mil dólares, o preço do T2 ronda os 840 mil dólares, o T3 valerá 1,185 milhões de dólares e o T4 custa 1,894 milhões de dólares.Os valores ligeiramente mais baixos, mas ainda muito longe da capacidade de compra da maioria, verificam-se na zona de Viana, onde não há oferta de T1 e o T2 custa 215 mil dólares, sendo que o T4 está avaliado em 265 mil dólares.

Saiba mais lendo a edição impressa de Agosto, nº119. Economia & Mercado… Quem lê, sabe mais!