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Acelerar o ritmo na corrida à adopção digital

Rui Gonçalves
29/12/2022
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Os analistas concordam que, nos próximos anos, vamos assistir a mais mudanças no sector de serviços financeiros do que nos últimos 100 anos.

Quando falamos de adopção digital, há algumas perguntas que ouvimos das empresas: temos muito que fazer, por onde começamos e como aceleramos?

Estas perguntas são feitas por executivos do sector financeiro ansiosos para que a sua transformação digital tome forma mais rápida e eficazmente. Mas, para muitos bancos e seguradoras, estabelecer um plano estratégico para avançar em direcção a uma mudança corporativa estruturante, necessária para tirar partido da tecnologia e digitalização, prova-se ser um grande desafio.

Reconhecendo que cada organização é diferente e tem especificidades próprias, a nossa resposta é essencialmente a mesma: recomendamos que devem equilibrar a transformação estratégica com a aceleração da execução do modelo operativo, articulando dois temas centrais:

1. Evolução sustentada a longo prazo – como gerar crescimento e aumentar a receita com uma estratégia de participação no modelo de negócio? Com quem irão competir ou cooperar? Como atrair e reter clientes? E o que pretendem que a sua marca represente num mercado onde a sua transformação terá de acompanhar as mudanças na forma como as pessoas trabalham, vivem e se divertem?

2. Adaptar o modelo operativo – como operar no mercado alavancando as componentes do seu modelo operativo com as suas pessoas e talento, os processos, a tecnologia, os dados, o governance e as rotinas de entrega?

A competitividade de curto-prazo, e até à sobrevivência de bancos e seguradoras, vai depender de como irão conseguir envolver-se com os seus clientes, entregando novos produtos e serviços digitais e automatizando processos de negócio.

Mas vamos directos ao assunto: O que é necessário para acelerar a adopção digital e transformar estruturalmente com sucesso?

Os analistas concordam que, nos próximos anos, vamos assistir a mais mudanças no sector de serviços financeiros do que nos últimos 100 anos. Isso não se deve apenas ao avanço das tecnologias, mas a uma confluência de factores estruturais inter-relacionados como: mudanças demográficas, socioeconómicas, regulatórias e ambientais. Neste contexto, o sucesso das organizações a longo-prazo exigirá que os players da indústria de Financial Services estejam preparados para fazer negócios, considerando mudanças profundas em quatro áreas que impactarão a sua capacidade de prestar serviços financeiros: dados, modelos de negócios (como neobanks, plataformas bancárias ou fintechs); regulação e tecnologia (como 5G, inteligência artificial ou blockchain). No entanto, a competitividade de curto-prazo, e até à sobrevivência de bancos e seguradoras, vai depender de como irão conseguir envolver-se com os seus clientes, entregando novos produtos e serviços digitais e automatizando processos de negócio. Para isso, precisam de acelerar, adoptar modelos de entrega ágeis, modernizar componentes críticos de seus sistemas, adoptar “security-by-design”, recorrer a plataforma modernas de dados e, por último, avaliar a opção cloud.

“Accelerating the pace in the race to digital adoption”

When we talk about digital adoption, there are some questions we hear from companies: do we have a lot to do, where do we start and how do we accelerate?

These questions are asked by financial sector executives eager for their digital transformation to take shape more quickly and effectively. But for many banks and insurers, establishing a strategic plan to move towards the structural corporate change needed to take advantage of technology and digitalization proves to be a major challenge.

In recognizing that each organization is different and has its own specificities, our answer is essentially the same: we recommend that they balance strategic transformation with accelerating the execution of the operating model, articulating two central themes:

1. Long-term sustained evolution – how to generate growth and increase revenue with a participation strategy in the business model? With whom will they compete or cooperate? How to attract and retain customers? And, what do you want your brand to represent in a market where its transformation will have to accompany changes in the way people work, live and have fun?

2. Adapt the operating model – how to operate in the market leveraging the components of your operating model with your people and talent, processes, technology, data, governance and delivery routines?

The short-term competitiveness and even survival of banks and insurance companies will depend on how they manage to engage with their customers, delivering new digital products and services and automating business processes.

But let's cut to the chase: What does it take to accelerate digital adoption and successfully structurally transform?

Analysts agree that the next few years will see more change in the financial services industry than in the past 100 years. This is not only due to the advancement of technologies, but to a confluence of interrelated structural factors such as: demographic, socioeconomic, regulatory and environmental changes. In this context, the long-term success of organizations will require Financial Services industry players to be prepared to do business and consider profound changes in four areas that will impact their ability to provide financial services: data, business models (such as neobanks, platforms banks or fintechs); regulation and technology (such as 5G, artificial intelligence or blockchain). However, the short-term competitiveness and even survival of banks and insurance companies will depend on how well they manage to engage with their customers, delivering new digital products and services and automating business processes. For this they need to accelerate, adopt agile delivery models, modernize critical components of their systems, adopt “security-by-design”, use modern data platforms and, finally, evaluate the cloud option.