A garantia foi apresentada no final de uma audiência concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, à embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola, Nina Maria Fite e à delegação da Africell Global Holding Ltd.
Segundo o CEO da Africell, as obras do centro de operações da operadora serão concluídas nas próximas semanas, que decorre de um investimento de cerca de 300 milhões de dólares.
O investimento disponibilizado para o funcionamento da quarta operadora de telefonia móvel vão assegurar, numa primeira fase, cerca de 400 empregos directos e 100 indirectos.
Para o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, com a entrada da Africell no mercado nacional vai-se criar equilíbrio na oferta e melhoria dos serviços de telefonia no país.
Manuel Homem adiantou, citado pela Angop, que o encontro clarificou os objectivos traçados para a quarta operadora, correspondentes ao Plano Nacional de Desenvolvimento, em implementação.
Disse que o órgão regulador está a criar condições para que a Africell comece a operar em Luanda, e que gradualmente, se possa estender para todo o país, partindo dos maiores centros urbanos.
A embaixadora Nina Maria Fite disse, igualmente referenciada pela agência nacional de notícias, que a Africell é um exemplo de como as companhias dos Estados Unidos da América investem em Angola em sectores diferentes do petrolífero.
“As companhias americanas trazem tecnologia, trabalho e capacitam nacionais para o mercado do emprego”, salientou a diplomata.
O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) e a Africell assinaram, em Fevereiro deste ano, um Contrato de Concessão para Prestação de Serviços de Comunicações Electrónicas, licenciando esta operadora com o Título Global Unificado (TGU).
O contrato habilita a Africell a vender produtos de comunicações electrónicas e a prestar serviços tradicionais e financeiros, por via do telemóvel (Mobile Money), em todo o espaço geográfico da República de Angola.
Com esse 4º operador, o Executivo espera a melhoria da concorrência no sector, com mais inovação tecnológica e qualidade de produtos e serviços, assim como melhores preços, em benefício dos cidadãos e da economia nacional.
Em 2017, foram concedidas as três primeiras licenças de Título Global Unificado às empresas Angola Telecom, Movicel e Unitel, após realização de um Leilão de Frequências.