“A semente que produz no Huambo pode não produzir bem na Huíla, qual é a necessidade de solo que essa terra precisa e avançar?”, questionou o director.

“Há um processo de campo que ocorre principalmente nas escolas aonde ensinam as pessoas como e em que momento deve fazer a plantação, isso deve ser a nível do país. Quem dominar essa matéria está apto”, explicou.

O governante citou outras questões a se ter em conta para uma boa produção. “Os papeis de produção que tem a ver com a qualidade, preços, disponibilidades, sementes, fertilizantes, pesticidas, bacias no momento em que for preciso, é um desafio tremendo”, desabafou apelando mais financiamento para a aquisição dos produtos e o produtor.

Apontou também a problemática dos solos na região Sul. “Na região Sul e centro os solos são ácidos, é preciso baixar o nível, aí deve-se financiar quem faz isso para consequentemente aumentar a produção”.

Anderson Jerónimo quando falava dos problemas e soluções da pouca produção agrícola em Angola, contou também que o Estado deve patrocinar com tractores em muitas acções que decorrem no sector, ainda que não for suficiente, mas será um bom sinal.

O profissional pediu apoio para as famílias, pois acredita que precisam de financiamento para as multicultivadoras, sendo que não vão poder comprar tractores porque não há condições.

A irrigação é um problema que se deve ter em conta. “Temos que conhecer o estudo do clima da região aonde estamos, se realmente queremos aumentar a produtividade, temos que saber qual é o nível de chuva daquela região aonde estamos e colocar as culturas que se adequam”.