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Angola fora do ranking das 10 maiores universidades da África Subsaariana

Sebastião Garricha
28/5/2024
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Foto:
DR

Segundo a Times Higher, o método para elaboração do ranking é composto por cinco pilares: recursos e finanças, acesso e justiça, Habilidades de ensino, envolvimento dos estudantes e impacto em África.

Angola não conseguiu colocar nenhuma representante entre as 10 melhores universidades da África Subsaariana, segundo dados da Times Higher Education, uma revista inglesa que publica notícias e artigos referente ao ensino superior.

Segundo o relatório, a lista é liderada pela Universidade de Witwatersrand, localizada em Joanesburgo, na África do Sul. Comumente conhecida como “Wits”, a universidade possui cinco faculdades que abrangem as Ciências, Comércio, Direito e Gestão, Engenharia, Ciências da Saúde e Humanidades.

A lista é seguida pela Universidades de Joanesburgo (UJ) e a Universidade de Muhimbili de Saúde e Ciências Afins, na Tanzânia, na segunda e terceira posição, respectivamente.

A UJ, por exemplo, tem oito faculdades, nomeadamente de Administração e Economia; Arte, Design e Arquitetura; Educação, Engenharia e Ambiente Construído; Ciências da Saúde; Humanidades; Direito e Ciência. Há, também, a Escola de Negócios de Joanesburgo.

A Muhimbili de Saúde e Ciências Afins é uma universidade pública em Dar es Salaam, na Tanzânia, que se concentra no ensino e pesquisa em medicina, odontologia, saúde pública, enfermagem e saúde afins. Segundo dados Times Higher Education, a instituição tem dois campus, um em Upanga West, na cidade costeira de Dar es Salaam, e outro 31 km a oeste do Hospital Muhimbili, que possui um hospital universitário com 571 leitos.

O quarto lugar do ranking é ocupado pela Universidade de Pretória, na África do Sul. Dados do relatório dizem que a referida universidade concentra nove faculdades que abrangem vários sectores, nomeadamente Economia e Ciências de Gestão; Educação; Engenharia, ambiente construído e tecnologia da informação; Ciências da Saúde; Humanidades; Lei; Ciências Naturais e Agrícolas; Teologia e Religião e Ciência Veterinária. Há também o Instituto Gordon de Negócios.

A lista segue com Universidade Makerere, no Uganda, Universidade do Cabo Ocidental, na África do Sul, Universidade do Pacto, na Nigéria, UGHE – Universidade de Equidade Global em Saúde, no Ruanda, Universidade Ashesi, no Gana, e a Universidade Ardhi, na Tanzânia.

Apesar da África do Sul ter o maior número de instituições entre as 10 (quatro) primeiras, a Nigéria é o país mais representado no geral, com 37 instituições classificadas, liderada pela Covenant University em sétimo lugar. 

A classificação inclui 88 instituições de 20 países, incluindo Nigéria, Gana, Ruanda, Maurícias, Quénia e Moçambique. 

As conclusões do relatório mostraram que cerca de dois terços das universidades participantes são instituições públicas, um quarto são organizações privadas sem fins lucrativos e cerca de um décimo são organizações privadas com fins lucrativos.

Segundo o Times Higher Education, o ranking foi elaborado com uma metodologia híbrida que abrange elementos de ensino, impacto e pesquisa. A metodologia é composta por cinco pilares principais: recursos e finanças, acesso e justiça, Habilidades de ensino, envolvimento dos estudantes e impacto em África.