O dirigente proferiu estas afirmações ao intervir na primeira sessão de apresentação do concurso público internacional para a concessão de 10 blocos nas bacias de Benguela e do Namibe.
O ministro referiu ainda que o concurso público internacional pretende dar corpo “à estratégia de reforçar o lançamento da exploração, a fim de materializar o compromisso assumido para manutenção e crescimento da produção, bem como a sustentabilidade económica do país.”
Diamantino Azevedo revelou, no entanto, que tais concessões petrolíferas extraordinárias terão de ser “devidamente fundamentadas e aprovadas pelo departamento ministerial responsável pelo sector dos petróleos” antes de serem adjudicadas.
O referido concurso público será igualmente apresentado em Houston, Estados Unidos, no dia 10 de Setembro, além de Londres, Reino Unido, no dia 17 e por último o Dubai, Emirados Árabes Unidos a 23 de Setembro.
Segundo a administradora da ANPG, Natacha Massano, o país viu a sua produção cair progressivamente, por falta de investimentos nos segmentos da prospecção, pesquisa, desenvolvimento e exploração de novas áreas, apesar de já ter chegado a produzir, em finais de 2008, 1,9 milhões de barris por dia.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo de África, com uma produção actual inferior a 1,5 milhões de barris de petróleo por dia, segundo os dados mais recentes da Organização dos Países Produtores de Petróleo, depois da Nigéria com 1,7 milhões de barris por dia.