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Angola pode observar queda de 20% na produção de petróleo até 2031

Redacção_E&M
22/11/2022
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Foto:
DR

A previsão é da agência de notação financeira Fitch Ratings, que aponta a maturação dos poços petrolíferos e a falta de investimento crónico em novas descobertas como factores críticos.

De acordo com uma nota de comentário sobre a manutenção da produção abaixo do limite definido pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), citada esta semana pelo portal Notícias ao Minuto, a principal razão para o crescimento medíocre da produção petrolífera é o efeito do legado da maturação dos poços petrolíferos.

Segundo o portal, que cita a Lusa, a queda na produção dos poços actuais de Angola significa que é preciso uma taxa maior de crescimento da produção para manter a produção nos níveis actuais. “Angola precisa de cerca de mais 36 mil barris por dia de produção para anular o impacto do declínio natural", referem os analistas da Fitch Ratings.

A consultora informa também, que o País tem assistido a uma pequena subida dos níveis de produção, com a entrada em funcionamento de vários pequenos projetos, mas neste trimestre prevemos que a pequena subida de produção estagne, regressando a um crescimento negativo em 2023, com o efeito do declínio dos poços a materializar-se.

Lê-se, igualmente, que a produção em Angola tem andado em cerca de 1,1 milhões de barris por dia desde o princípio do ano, bem abaixo do limite de cerca de 1,5 milhões de barris por dia imposto pela OPEP.

"O novo limite para Angola ao abrigo da produção total da OPEP está muito acima das capacidades de produção e as taxas de crescimento anteriores indicam que há uma probabilidade muito baixa de Angola se aproximar dos limites da OPEP a curto prazo", concluem os analistas.