O documento publicado recentemente pela concessionária nacional de hidrocarbonetos dá conta que em Fevereiro deste ano, o país produziu uma média diária de 1,06 milhões de barris de petróleo por dia (bpd), contra os1,14 milhões previstos.

Citado pelo Jornal de Angola, os números apresentam um comportamento inferior ao desempenho registado no mês de Janeiro, quando a produção nacional situou-se nos 34,29 milhões de  barris, uma média de 1,106 milhões bpd, contra 1,197milhões previstos.

Não obstante de a ANPG não ter enumerado as causas da contracção da produção petrolífera em Fevereiro, segundo o único diário público de circulação nacional, a redução da produção coincidiu com a entrada em manutenção preventiva do Bloco 17, operado pela TotalEnergies, expelindo uma média de 120 mil bpd. O procedimento em referência prolonga-se por exactos 35dias, no período de 20 de Fevereiro e 26 de Março, com a produção nacional a poder cair abaixo do milhão de bpd ao longo desse período, aventa o JA.

O jornal recorda que no decurso da cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento  entre a Autoridade Geral Tributária (AGT), ExxonMobil e Sonangol, a 14 de Março, o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, declarou que prosseguem os esforços junto das companhias petrolíferas nacionais e estrangeiras para reverter o declínio da produção petrolífera.

Os trabalhos incidem sobre a recuperação dos níveis de produção, tendo-se já lançado uma ronda de licitação para blocos petrolíferos situados na bacia de Namibe, Benguela, do Kwanza e Baixo Congo, com o objectivo de assegurar a substituição de reservas e promover a actividade de exploração.