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Automação no centro do "Tech Trends" 2022

Redacção_E&M
20/6/2022
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Foto:
Isidoro Suka

Décima terceira edição do “Tech Trends” da Deloitte trouxe automação para o centro da conversa, enquanto BNA explicou que COVID-19 ajudou a acelerar soluções tecnológicas.

A Deloitte realizou a décima terceira edição do "Tech Trend"s, evento que propõe fazer uma análise das tendências tecnológicas que, na visão dos especialistas vão influenciar as empresas e os negócios nesses próximos tempos.

Com foco na automação, que apesar dos receios não é uma substituição, mas uma abertura para que os profissionais se possam focar em actividades de maior valor, a Tech Trends apontou para uma série de tendências, nomeadamente a Cloud vertical que nada mais é senão adaptação do serviço cloud as necessidades específicas do cliente; Block chain que ajuda as empresas na gestão dos activos físicos e digitais, sejam pagamentos, sejam transferência; Tecnologia que se torna cada vez mais física, como o caso dos drones autónomos e máquinas com grande nível de automação nos hospitais.

Os especialistas da Deloitte falaram ainda sobre aquilo que denominaram previsão do futuro, no qual os homens vão estar cada vez mais ligados as tecnologias, seja por telemóvel, seja por um eletrodoméstico inteligente ou por outra coisa qualquer, mas ao mesmo tempo, a tecnologia terá de ser o menos notada possível.

O caso do BNA

A falar pelo BNA, Pedro Castro e Silva, administrador do Banco Nacional, falou do impulso que a COVID-19 acabou por dar para o avanço do BNA para um “abraço” da tecnologia e das novas formas de utilizar a tecnologia a favor da manutenção do desempenho da instituição. A título de exemplo, “num universo de 1800, tivemos apenas 500 funcionários a trabalhar em todo país” disse o administrador que justificou que só foi possível por conta da utilidade e funcionalidade dos meios tecnológicos.

O administrador que em jeito de brincadeira referiu que, o seu mandato termina em Outubro, referiu também que a tecnologia permite que, o Banco Nacional consiga ter acesso as suas contas no estrangeiro e efectuar uma espécie de conciliação de dados em 60 minutos no máximo, contra os dias que eram feitos anteriormente.

A Cyber Segurança

No campo da Cyber Segurança ficou patente a ideia de que ela não é apenas custo para as empresas, mas também uma fonte de retorno, ainda que não financeira.

A fim de dar vida a essa questão, o especialista trouxe exemplo de várias situações nos EUA em que os empreendimentos já são avaliados, quando vão pedir um crédito, por exemplo, pelo rating de Cyber Segurança.  

O especialista abordou ainda a necessidade de evolução contínua já que os “ataques” estão cada vez mais difíceis de serem detectados porque os que atacam também se aproveitam da inteligência artificial. Contundo, convém que as empresas prestem atenção aos 3V’s, nomeadamente, volume de dados, velocidade que se acede aos mesmos e a variabilidade dos dados.  

No fim do evento, ficou claro que, mais que qualquer tecnologia vem em segundo plano, já que está e estará sempre subordinada ao comportamento das pessoas. Assim, “se as pessoas não são top, a tecnologia não serve”, finalizou António Veríssimo, partner Deloitte.