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“Baixos níveis de inclusão financeira são a causa e a consequência do peso do sector informal na economia” - Vanessa Simões, PCA da CMC

Victória Maviluka
15/5/2024
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Foto:
Isidoro Suka

Digitalização é um dos desafios cruciais do sector bancário angolano, apontou a Presidente do Conselho Administrativo da Comissão de Mercado de Capitais (CMC).

O “significativo peso” do sector informal na economia angolana é explicado pela reduzida cultura financeira dos cidadãos, sendo este um dos desafios com que se depara a banca angolana. A posição foi manifestada pela PCA da Comissão de Mercado de Capitais (CMC), Vanessa Simões, quando discursava para a abertura do ‘Angola Banking Conference’, que decorre nesta quarta-feira, 15, em Luanda.

“Contam-se baixos níveis de literacia e de inclusão financeira, que são a causa e a consequência do peso do sector informal na nossa economia, que é significativo e permanece”, disse a Presidente do Conselho de Administração da CMC no evento de iniciativa conjunta da revista Economia & Mercado e da PwC.

Sublinhou que, ainda hoje, uma grande parte da população angolana “não tem acesso” a produtos e a serviços bancários básicos, o que “limita o seu potencial” de desenvolvimento quer individual, quer colectivo.

Rebatendo o tema ‘Desafios, Tendências e Oportunidades da Banca’, que norteia a 2.ª edição da ‘Angola Banking Conference’, Vanessa Simões elencou a digitalização como outro “desafio crucial” do sector bancário angolano.

“A rápida evolução das tecnologias digitais está a transformar profundamente o sector bancário, exigindo das instituições financeiras uma adaptação não só rápida, mas eficaz”, referiu a PCA da CMC.

(Em actualização...)