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Banca deve ser capaz de criar novos empresários

Redacção_E&M
27/7/2020
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Foto:
DR

Os bancos angolanos devem fazer surgir, mesmo em crise, uma nova classe de empresários, que garantam o crescimento económico e o emprego, defendeu, esta recentemente, Jorge Marrão.

O também sócios da Deloitte em Portugal apresentou tal posicionamento à margem da apresentação da 14ª Edição do estudo “Banca em Análise”, referente ao ano económico 2019, realizado em plataforma virtual, pela Deloitte Angola.

No entender do acionista da consultora, os bancos devem conseguir perceber o potencial empresarial das pessoas, depois de estudar o risco e o perfil de cada cliente.

Para Jorge Marrão, o facto de o activo do sector apresentar uma subida, quando comparado ao ano anterior, é demonstrativo dessa necessidade.

Neste sentido, segundo o estudo apresentado pela Deloitte, o crédito concedido aos clientes caiu 10%. Embora o lucro tenha caído, os participantes no painel, que analisou o contexto actual da banca nacional, fazem questão de aferir que o desempenho negativo do sector não foi na generalidade dos bancos, mas em alguns operadores.

Em relação as punições aplicadas recentemente aos bancos comerciais pelo Banco Nacional de Angola (BNA), por não desembolsaram crédito à produção nacional, conforme sua orientação, o gestor português, Jorge Marrão diz que o cenário é de facto de maior concertação.

Para a fonte citado pelo Jornal de Angola, “se de um lado está o BNA a reconhecer dificuldades dos bancos comerciais no actual ambiente económico interno e externo e de crescimento, o incumprimento com os créditos no sector advoga, por outro lado, que os bancos não devem deixar de apoiar os programas que pretendem garantir a produção interna e a capitalização dos empresários.

Na sequência dos pronunciamentos, Jorge Morrão diz não entender, entretanto, as exigências dos bancos com “estudos de viabilidade”, quando estes podem, internamente e no interesse do mercado, apoiar os interessados na concepção de projectos, desde que vislumbrem neles rendibilidade, ou ao promotor capacidade de gerar lucro com o capital a aplicar.