De acordo com um documento do Banco Mundial (BM) que fundamenta as razões do financiamento, Angola tem uma pontuação 36 no Índice de Capital Humano, “dramaticamente inferior ao que o seu Produto Interno Bruto (PIB) prevê e abaixo da média da África Subsaariana”.
O Plano de Desenvolvimento Nacional de revisto do governo (2018-2022), refere o documento, dá prioridade aos investimentos em capital humano, com ênfase no empoderamento das raparigas e das mulheres.
O financiamento do Banco Mundial marca o primeiro investimento abrangente nesta área, expandindo tanto a oferta como a procura de serviços de saúde e educação, utilizando uma abordagem espacial com enfoque em municípios particularmente vulneráveis.
“Não há caminho mais directo para se alcançar a prosperidade futura de Angola do que empoderar as meninas”, disse Jean-Christophe Carret, Diretor do Banco Mundial para Angola.
O representante do BM, em Angola acrescentou que as “Meninas empoderadas ficam mais tempo na escola, aprendem mais, são mais saudáveis e têm mais opções para cumprir objectivos de vida. Manter as meninas na escola é a melhor maneira de eliminar o casamento precoce e resulta em menos gravidezes na adolescência, que estão correlacionadas com alta mortalidade materna, e em bebês que nascem com peso inferior ao normal”.