O Fundo de Garantia de Crédito (FDC) vai contar com a parceria de instituições públicas e privadas para implementação do Plano Especial de Aceleração e Fomento da Garantia de Crédito (PA-FGC), garantiu a instituição em conferência de imprensa, realizada recentemente em Luanda.      

Do conjunto de parceiros do FDC, constam o Banco Nacional de Angola (BNA), Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), bancos comerciais, INAPEM, instituições multilaterais, BODIVA, Agência Geral Tributária (AGT), Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA) e universidades.

Os bancos comerciais, à luz do respectivo plano de emergência do Executivo, têm a missão de disponibilizar uma linha de apoio ao desenvolvimento de negócios (de aprovação automática) até 10 milhões de Kwanzas, que terá a cobertura de 80% do FGC.

O processo de garantia para cooperativas e famílias ao arredor das fazendas financiadas e a ser financiadas estará a cargo do BDA. Também está previsto o fomento do Aviso nº10/22 do BNA.

A tarefa de acelerar o processo de certificação das empresas, constituição de cooperativas, formação de promotores e apoio na elaboração dos planos de negócios está a cargo do Instituto de Apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), órgão adstrito ao Ministério da Economia e Planeamento (MEP).

Também está prevista a facilitação de crédito e de garantia a todas as empresas sediadas na Zona Económica Especial - Luanda Bengo (ZEE).

Haverá igualmente a “Facilitação de acesso ao crédito para as empresas em expansão com participação do FACRA; garantia para aquelas empresas que serão vendidas em bolsa; educação fiscal e financeira (aumento da literacia fiscal)”, assegurou o FDG.

O plano de emergência é extensivo às universidades tendo em vista o projecto de empoderamento académico, bem como a integração socio-económica de estudantes, mediante estágios em empresas com garantias do FGC. E No final poderão constituir cooperativas que obterão garantia e crédito.  

Para garantir a execução do projecto, que é de caracter nacional, o FGC vai abrir agência nas províncias de Luanda, Benguela, Lunda-Norte Huíla e Cabinda. O plano do Executivo visa garantir a auto-suficiência alimentar, inclusão financeira, reconversão da economia informal, combate à fome e redução da pobreza.