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BPC termina contrato de trabalho com 156 colaboradores

Redacção_E&M
2/9/2020
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Foto:
DR

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) deu por terminado, esta semana, o vinculo laboral que mantinha com 156 colaboradores em todo o país, no âmbito do programa de reestruturação da instituição.

Estes trabalhadores, de acordo com a Angop, dispensados na sequência do encerramento de 53 pontos de atendimento, já começam a ser indemnizados, com base na Lei Geral do Trabalho (LGT). O banco acresceu outros benefícios, tais como a atribuição de créditos, formação e perdão da dívida de crédito.

Neste sentido, o director do gabinete de Marketing e Comunicação do BPC, José Matoso, afirmou, em entrevista à agência nacional de notícias, que o processo decorre e na segunda fase serão dispensados outro grupo de 120 colaboradores e o encerramento de 11 pontos de atendimento.

Segundo o entrevistado, além do que está plasmado na LGT, garante estar a dar um incremento de 25% no valor da indemnização aos trabalhadores dispensados.

Assim sendo, escreve a Angop, citando o responsável do banco, para aqueles que terão pedido crédito até 25 milhões de kwanzas, estes serão perdoados (perdão de crédito) e os que tiverem acima deste valor terão a taxa bonificada.

José Matoso disse que o BPC vai conceder crédito no valor de 10 milhões de kwanzas para os ex-colabiradores que apostarem em negócios, após a apresentação de um projecto.

O BPC assume também o pagamento de duas formações profissionais para cada ex- trabalhador, acrescentou. Entre os benefícios avançados, a administração do maior banco comercial público do país assegura ainda aos ex-colaboradores, seguro de saúde um período de seis meses que inclui os seus familiares.

"São benefícios muito superiores aos indicados na Lei Geral do Trabalho", defendeu o director de Marketing e Comunicação do BPC.

Deste modo, escreve a Angop, o BPC avança com o seu plano de redimensionamento e reestruturação, depois de ver os seus activos deterioram-se nos últimos sete anos, com prejuízos acumulados, até Dezembro último de 404,7 mil milhões de kwanzas.

No âmbito do programa de recapitalização e reestruturação, salienta, o BPC vai encerrar várias e dispensar mais de mil e 600 trabalhadores.

O BPC, cujo accionista é o Estado angolano, detinha o maior de número de postos de atendimento a nível do país, com mais de 400 postos. Em Abril deste ano, o banco sofreu um roubo interno de 400 milhões de de kwanzas, uma situação recorrente nesta unidade financeira.