O Presidente do Brasil, Luís Inácio da Silva, adiou a visita ao Chile que estava marcada para os dias 17 e 18 de Maio, face à necessidade  de acompanhar a situação das enchentes no Rio Grande Sul, soube recentemente a E&M do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.    

Lula da Silva quer participar da coordenação no atendimento à população afectada pelas chuvas que causaram a morte de 147 pessoas. Também é pretensão do estadista brasileiro contribuir para a reconstrução.

De acordo com a Defesa Civil brasileira, o número de deslocados supera 538 mil pessoas, dos quais mais de 80 mil pessoas tiveram de procurar refúgio em abrigos improvisados pelas autoridades do Rio Grande do Sul.         

Há ainda 806 pessoas feridas e 127 desaparecidos. As fortes chuvas afectam mais de dois milhões de pessoas que vivem em 447 cidades do estado mais ao sul do território brasileiro.

Quase todas as cidades do Rio Grande do Sul permanecem em alerta devido às previsões meteorológicas e as forças de resgate aproveitam os poucos momentos em que as tempestades acalmam para continuar as buscas.

Os danos causados pelas cheias no Rio Grande do Sul estão estimados em pelo menos 19 mil milhões de reais (quase 3,4 mil milhões de euros), segundo o governo regional.

O Governo brasileiro publicou, na edição extra do Diário Oficial, uma medida provisória que abre um crédito extraordinário de 12,1 mil milhões de reais (2,2 mil milhões de euros) para acções no Rio Grande do Sul. 

O total em ajuda anunciado para o Rio Grande do Sul supera 60 mil milhões de reais (10,8 mil milhões de euros).