A cidade do Cabo, na África do Sul, continua à frente da lista das 10 cidades mais caras de África, com espaços residenciais nobres avaliados em 5.600 dólares por metro quadrado, de acordo com a Henley and Partners.

Num relatório sobre a riqueza de África em 2024, a Henley and Partners explica que a Grand Baie, nas Ilhas Maurício, segue a Cidade do Cabo com 5.000 dólares por metro quadrado, para um apartamento nobre de 200 a 400 metros quadrados. 

Segundo o documento, além da Cidade do Cabo, o país de Cyril Ramaphosa tem mais quatro cidades no ranking das mais caras de África em 2024, nomeadamente Plettenberg Bay com 2.400 por metro quadrado, Hermanus  com 2.300 por metro quadrado, Umhlanga  com 2.000 por metro quadrado e Sandton (em Joanesburgo) com 1.800 por metro quadrado.

Marrakech, Tânger e Casablanca, do Marrocos, também garantem vagas nesta lista  exclusiva, ao lado da capital do Egipto, Cairo, que é uma das maiores cidades do continente africano.

A propósito,  o CEO do grupo imobiliário Chas Everitt International, Berry Everitt, explica que, em contraste com outros grandes blocos económicos, África tem uma população maioritariamente jovem, em rápido crescimento, bem como uma taxa de urbanização muito rápida. 

"Isso já está gerando uma demanda significativa por serviços e produtos e atraindo um número crescente de Indivíduos com elevado património líquido (HNWIs, na sigla em inglês) que estão encontrando oportunidades lucrativas nos sectores de comunicações, serviços financeiros, infraestrutura, varejo e manufatura, bem como na agricultura, logística, commodities e imóveis residenciais e comerciais ", atira Berry Everitt, apontando o continente, particularmente África do Sul como uma estrela em ascensão no sector imobiliário de luxo global.