Sem avançar números concretos sobre o balanço de 2022, considerando estar em fase final de fecho das contas, os bancos BFA, Atlântico, BAI, BNI e Caixa Angola dizem ter registado resultados positivos, na medida em que os rácios previstos foram alcançados com menor dificuldade.

Os gestores desses bancos são unanimes em considerar que o crescimento económico, promovido pela alta de preço do petróleo, estiveram entre os principais rfactores desses resultados, por se tratar do ‘carro-chefe’ da economia nacional e principal fonte de entrada de divisas no mercado.

Esta informação foi avançada no fim da manhã desta quinta-feira, em Luana, durante a primeira edição do ‘Angola Banking Conference – A banca e os desafios ESG’, co-promvida pela revista Economia & Mercado e a Pwc, cujas discussões incidiram sobre os caminhos a percorrer para a implementação dum conjunto de metas impostas pela agenda da transição energética.

Inockelia de Carvalho, administradora do BAI disse o banco registou bons resultados, a ponto de ter passado de 54 para 3 mil novos accionistas bem como os rácios definidos para o exercício económico de 2022 atingiram os limites previstos.

A gestora disse que os segmentos de baixa renda mereceram maior atenção e financiamento, no âmbito da inclusão financeira, factor que permitiu aumentar 398 mil novos cintes e abertura de 541 pontos de atendimento.

“Estamos satisfeitos com os resultados”, remata Inokcelia de Carvalho, que também manifesta receios de uma nova crise no sistema financeiro mundial, fruto da falência de bancos norte-americanos, com destaque para o Silicon Valley Bank, considerado o maior colapso de uma instituição financeira na história dos EUA desde a crise financeira de 2008.

O banco Caixa Angola também registou resultados positivos, na medida em que os riscos foram equilibrado, segundo o seu PCE, João Pires que resumiu numa curta frase: “foi um bom ano”.

Pires também manifesta receios que este ano seja turbulento e complexo, a julgar pelas projecções voláteis da macroeconomia, marcada com altas taxas de juros um pouco por todo o mundo, factores bastante para o abrandamento do crescimento económico.

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