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Como a guerra entre Israel e Hamas ameaça a paz mundial

Turkmen Terzi
2/11/2023
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A operação mortal do grupo militante islâmico Hamas, no Sul de Israel, a 7 de Outubro, que matou mais de mil israelitas, incluindo civis, e levou mais de 200 reféns para Gaza, chocou o mundo.

Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o ataque do Hamas foi o 11 de Setembro de Israel e conseguiu unir a oposição na criação de um gabinete de guerra.

Netanyahu sinalizou que a guerra em Gaza vai expandir-se para a região, afirmando que o mapa do Médio Oriente mudaria. É claro que tanto o Hamas quanto Netanyahu estão motivados a estender este conflito para o resto da região, já que as forças israelitas ainda não iniciaram operações terrestres em Gaza, mas têm-se concentrado em destruir as forças do Hezbollah no Líbano, bombardear aeroportos sírios próximos à fronteira turca e atingir postos egípcios perto da fronteira de Gaza.

O líder do Hamas, Khaled Mashal, prometeu continuar a lutar para libertar a Palestina. Ele procurou a ajuda do Hezbollah e dos estados árabes e, ao falar à Al-Arabia TV da Arábia Saudita a 19 de Outubro, fez saber que os palestinianos estão prontos para sacrificar milhões de pessoas para proteger a sua terra.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, têm apoiado totalmente a guerra de Netanyahu em Israel, que deixou mais de 5 mil civis mortos e quase 20 mil feridos, incluindo muitas mulheres e crianças.

Netanyahu ordenou que mais de 2 milhões de palestinianos gazenses deixassem as suas terras. Os ministros dos Negócios Estrangeiros árabes têm pedido um cessar-fogo desde o início dos bombardeamentos de Israel em Gaza, enquanto o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se ofereceu para mediar entre os líderes de Israel e do Hamas.

Líderes ocidentais acusaram o Irão de apoiar o ataque de 7 de Outubro, mas o líder supremo do Irão, Ali Khamenei, negou o envolvimento do seu país. No entanto, elogiou o ataque de 7 de Outubro.

A União Africana condenou, veementemente, o ataque aéreo israelita ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, ocorrido a 17 de Outubro, que matou mais de 500 pessoas.

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