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Como os países estão a responder à crise económica?

Onathan Masters
1/9/2020
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Foto:
DR

A pandemia está a fazer abrandar o comércio global, mas muitas das maiores economias mundiais estão a tomar medidas extraordinárias para as impulsionar através da crise.

O coronavírus está a fazer desmoronar a economia mundial. Em poucas semanas, a doença pôs o mundo à beira de uma recessão mais grave do que a crise financeira de 2008. A sua profundidade e duração dependerão de muitos factores, incluindo o comportamento do próprio vírus, as respostas de saúde pública e as intervenções económicas. Dada a natureza especial da crise provocada pela pandemia, os decisores políticos fiscais e monetários têm vindo a trabalhar sem um livro de regras.

Muitos, no entanto, estão a avançar com financiamentos extraordinários que, colectivamente, poderão ascender a dez biliões de dólares.

Quão grave vai ser a recessão?

As análises de Abril e Maio sugeriam que a economia ao nível mundial estava a entrar numa situação de crise colossal.

“Prevemos as piores consequências económicas desde a Grande Depressão”, disse Kristalina Georgieva, director-geral do FundoMonetário Internacional (FMI).

Entretanto, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) disse que os seus indicadores produziram o aviso mais forte, de que a maioria das grandes economias tinha entrado numa “acentuada retracção”.

A Organização Mundial do Comércio, por seu lado, prevê que quase todas as regiões do mundo venham a sofrer, este ano, quedas de dois dígitos no comércio, sendo os exportadores norte-americanos e asiáticos os mais afectados.

Muitos governos suspenderam efectivamente a actividade social e económica, na totalidade ou em parte, nos seus países, por forma a conter o surto, fechando as portas a empresas não essenciais e ordenando aos residentes que permanecessem em casa durante várias semanas ou meses. Em todo o mundo, milhares de milhões de pessoas permanecem sob algum tipo de restrição. As grandes indústrias, especialmente as companhias aéreas e outros sectores relacionados com viagens, estão à beira da falência. A esperança é que as economias possam abrandar sem causar perturbações radicais, tais como a falência generalizada das empresas ou o desemprego, e voltar rapidamente após o fim da pandemia.  

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