Esta regressão resultou do contributo negativo da situação económica das famílias e das expectativas referentes a situação económica do país nos próximos 12 meses, contrariando os aumentos consecutivos desde o quarto trimestre de 2020.
Os dados constam do Indicador de Confiança no Consumidor (ICC), recentemente divulgado pelo INE, que permite avaliar o nível de confiança das famílias relativamente à situação económica e financeira do país.
De acordo ainda com o INE, no quarto trimestre de 2022 o ICC fixou-se em três pontos negativos, uma redução de um ponto face ao trimestre anterior, quando se fixou nos dois pontos negativos. O indicador bateu no fundo com -23 pontos no terceiro trimestre de 2020.
Na opinião dos entrevistados, conforme o estudo, nos últimos 12 meses reduziu o nível de desemprego e os preços dos bens e serviços. Os entrevistados afirmaram também que observaram melhoria na situação económica e dos agregados familiares nos últimos 12 meses, no entanto, perspectivam aumento dos preços dos bens e serviços neste ano.
Questionados sobre a possibilidade de poupar dinheiro, 22,4% dos inquiridos respondeu sim, enquanto 3,6% respondeu não.
No que diz respeito à realização futura de compras, pelo menos um em cada 100 inquirido, afirmou que tencionam comprar um carro nos próximos 2 anos.
Quanto à aquisição ou construção de uma casa nos próximos 2 anos, no trimestre em referência, aproximadamente nove em cada 100 entrevistados afirmaram que tencionam comprar ou construir uma casa nos próximos 2 anos, quando comparado com o trimestre homólogo, constatou-se uma redução de 1,9 pontos percentuais.