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Economia espacial africana encaixou 19 biliões de dólares em 2021. Space in Africa prevê aumento da renda a partir de 2026

Sebastião Garricha
3/4/2024
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Foto:
DR

Os serviços de navegação global e de satélite, que trazem 11 biliões de dólares em renda, são apontados como os maiores contribuintes deste mercado.

A economia espacial africana encaixou, em 2021, cerca de 19 biliões de dólares, revelou Temidayo Oniosun, director do Space in Africa, durante o dia de abertura da conferência Newspace Africa-2024, que decorre em Luanda. 

De acordo com o director do Space in Africa, o encaixe resulta do desempenho de diversas indústrias e segmentos como os sistemas de navegação global, televisões de satélite, serviços de satélite fixos, móvel e manufacturado, serviços de sensação e observação da terra, bem como segmentos de grama.

Ao analisar o “Mercado Espacial em África”, Temidayo Oniosun revelou que os serviços de navegação global e de satélite, que rendem mais de 11 biliões de dólares, são os maiores contribuintes deste mercado. 

A propósito, disse, também, que as projecções apontam para um crescimento de até 13 milhões de dólares em 2026, além de revelar que o mercado de sensação e observação da terra da África, em 2021, gerou mais de 170 milhões de dólares em renda, e que deverá crescer, até 2026, por mais de 180 milhões de dólares. 

Volume de investimento

Os Departamentos de Gestão Espacial Africanos investiram ,nos últimos sete anos, um valor avaliado em 3 mil milhões de dólares americanos em estruturas satélites de comunicação a nível do continente, revelou Temidayo Oniosun, tendo sublinhado que a cifra estava avaliada em 342 milhões de dólares em 2023.

Entretanto, neste ano, disse o director do Space in Africa, os departamentos de Gestão Espacial já investiram cerca de 400 milhões de dólares em termos de estruturas, números reduzidos devido à depreciação de algumas moedas africanas. 

Além disso, citou o Egipto para apontar os progressos do continente a nível de satélites, destacando, no entanto, a “redução da sua aquisição” e o “aumento do investimento em programas locais universitários”.

“A maior parte dos satélites que serão lançados por África em 2027 serão pequenos, com menos de 500 quilogramas e alguns desses projectos já estão em curso”, disse. 

Serviços de satélite devem render 2 biliões de dólares a partir de 2026

Os serviços de satélite móvel e fixo geraram, em 2021, mais de 1,26 bilião de dólares em renda, que deverá crescer, a partir de 2026, em cerca de 2 biliões de dólares, estimou Temidayo Oniosun. 

Peremptório, o especialista revelou que, em termos dos serviços de satélite TV, o rendimento atingiu os 5,69 biliões de dólares em 2022, sendo que as projecções indicam que o valor deverá crescer, a partir de 2026, em 0,45%.