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Economia sem carbono exige investimentos gigantescos

Fernando Baxi
15/5/2024
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Foto:
Isidoro Suka

PCE do Standard Bank chamou ainda atenção para a necessidade de as instituições bancárias investirem na capacitação das equipas, pelo facto de o tema (ESG) ser novo.

Angola tem de fazer investimentos gigantescos para que tenha uma economia sem impacto carbónico, disse o presidente da comissão executiva (PCE) do Standard Bank, Luís Teles, na segunda edição do “ANGOLA BANKING CONFERENCE”, realizado em Luanda.

Para Luís Teles, que interveio no segundo painel de debate (ESG), o Governo, investidores e bancos têm um papel fundamental no financiamento da transição energética em Angola.  

Também disse ser importante considerar que os bancos devem participar desta transição, ajudando os clientes a renovar os modelos de negócios com menos pegadas carbônicos, assim como têm de financiar os investimentos necessários à transição energética.     

O PCE do Standard Bank chamou ainda atenção para a necessidade de as instituições bancárias investirem na capacitação das equipas, pelo facto de o tema em debate (ESG) ser novo.

“Os bancos têm de começar a organizar os dados para perceber que negócios estão a financiar e os respectivos impactos ambiental, económico e social”, disse o banqueiro para mais adiante aludir que se deve melhorar a governança interna das sociedades bancárias.

Ainda em relação à matéria em causa, o PCE Banco Crédito do Sul (BCS), Rafael Kapose, afirmou que na instituição na qual está vinculada os primeiros passos foram implementados ao nível do governance, só depois se estendeu para os eixos ambiental e social.        

De acordo com as declarações de Rafael Kapose, no evento que debateu os desafios, tendências e oportunidades da banca em Angola, o BCS criou internamente um comité especializado  para tratar de todo o assunto ligado à sustentabilidade.