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Em um ano de actividade, Angoplaste domina mercado de produção de pré-formas PET

Pedro Fernandes
2/4/2019
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Foto:
Carlos Aguiar

A Angoplaste investiu 15 milhões USD neste seguimento e um ano depois detém mais de 50% do mercado.

Há um ano em actividade, a Angoplaste, empresa angolana destinada a transformação e comercialização de embalagens de plástico tais como o PET, PP ou PS, detém 55% da quota de produção e comercialização no mercado de pré-formas PET para engarrafamento de água, prevendo para até ao final do ano entrar para o mercado da República Democrática do Congo, conforme informações avançadas por Charlène Lourenço, Responsável pela Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente da Empresa.

Inaugurada em Março de 2018, a Angoplaste detém igualmente no seu portfólio de negócios uma linha de produção dedicada a transformação do polipropileno e do poliestireno entre outras resinas necessárias à produção de produtos plásticos domésticos descartáveis (copos, talheres) e reutilizáveis (pratos, copos, tijelas, vasos) conforme declarações de Charlène Lourenço, durante entrevista concedida à E&M.

Localizada em Viana, na Zona Económica Especial (ZEE), a Angoplaste tem uma capacidade de produção anual de seis mil toneladas de préformas PET e 600 toneladas de plásticos diversos para a área doméstica, segundo ainda informações de Charlène Lourenço.

“A empresa está numa fase de afirmação e prevê, a breve trecho, mais concretamente no último trimestre deste ano, passar a exportar produtos para países vizinhos. A República Democrática do Congo é o país mais provável para se ensaiar este processo de exportação”, referiu.

Com um investimento inicial de 15.150.000 USD, a Angoplaste possui uma capacidade instalada de 300 milhões de pré-formas de plásticos, estando neste momento a utilizar apenas metade desta vantagem.

Segundo a interlocutora, o nível de produção da Angoplaste é assegurado por 30 funcionários, sendo sete ligados a área administrativa e 23 ao departamento técnico.

A semelhança de outras empresas a operar no segmento, o acesso à matéria-prima constitui o principal entrave à actividade da Angoplaste, uma realidade que, segundo a Responsável pela Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente da Empresa, é preenchida pela importação de 100 % da matéria-prima.

«Actualmente a maioria das resinas de plástico são produzidas artificialmente e são obtidas a partir de combustíveis fósseis tal como o crude e o gás natural. No entanto, apesar da exploração do petróleo em Angola, a indústria petroquímica ainda deve ser desenvolvida para podermos um dia nos fornecer localmente», disse.

Para não depender somente de matéria-prima importada e por sua responsabilidade de conservação do meio ambiente, a direcção da empresa equaciona a possibilidade de erguer uma linha de produção com material reciclado.

“A reciclagem do plástico e outros materiais está no centro do grande desafio ecológico do 21º século. Quando reciclamos o plástico ou reutilizamos plástico reciclado estamos a contribuir para o bem-estar do nosso planeta e seus habitantes. Neste sentido, a Angoplaste equaciona a possibilidade de investir numa estrutura dedicada a transformação de plástico reciclado”, concluiu Charlène Lourenço.

Charlène Lourenço, Responsável pela Qualidade, Segurança, Saúde e Ambiente

B.I

Tipo: Indústria

Cidade: ZEE/Viana

Área Projectada: 11.500

Produção Anual: 6 mil toneladas de PET

Investimento: 15 milhões USD

Trabalhadores: 30