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ESG na banca requer competência tecnológica e humana

Fernando Baxi
16/3/2023
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Foto:
Isidoro Suka

Os critérios ESG não podem ser apenas uma questão de reputação ou de cumprimento das normas, afirmou a secretária de Estado do Orçamento e Investimento Público, Juciene Cristiano de Sousa.

A governante expressou o ponto de vista no discurso de abertura da “ANGOLA BANKING CONFERENCE”, realizada em Luanda, numa iniciativa da Economia & Mercado e da consultora PWC, tendo como tema de análise “A BANCA E OS DESAFIOS ESG”.

“Os bancos pelo impacto na economia têm um papel crucial na preocupação por um mundo mais sustentável”, afirmou Juciene Cristiano de Sousa que participou da conferência em representação à ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa.  

A questão do ESG, segundo Juciene de Sousa, requer que os bancos tenham capacidade humana e tecnológica para desenvolver soluções financeiras inovadoras que promovam a sustentabilidade.

“Os bancos podem oferecer soluções financeiras que incentivem a adopção de práticas sustentáveis para as empresas, como empréstimos com juros mais baixo para projectos de energias renováveis ou incentivar a emissão de títulos verdes e azuis, capazes de financiar projectos com eficiência energética e ambiental", disse a secretária de Estado.

Ainda para Juciene Cristiano de Sousa, o papel dos bancos como catalisadores das práticas ESG está relacionada com a participação efectiva na economia, enquanto fonte de financiamento para empresas, governos e organizações sem fins lucrativos.  

A participação dos bancos na cedência de crédito à economia é considerada pela governante o momento chave para pôr em prática os critérios ESG.