Em situação semelhante está o ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que passou a residir na Flórida, Estados Unidos de América (EUA), dois dias antes de terminar o seu mandato como Presidente da República Federativa do Brasil (1 de Janeiro).

A viagem de Bolsonaro aos EUA aconteceu também dias antes de seus apoiantes radicais terem invadido as sedes do Palácio do Planalto, Congresso e o Supremo Tribunal Federal, no domingo, 8 de Janeiro, acreditando-se que tenha obtido o visto “A”, reservado para diplomatas e chefes de Estado.

Em gesto de alternativa, o Departamento de Estado dos Estados Unidos informaram que os indivíduos que entraram no país com o chamado visto “A” devem solicitar uma mudança de status de imigração caso não esteja mais envolvido em assuntos oficiais, informa a Reuters.

O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price disse, numa conferência de imprensa, que não poderia comentar sobre a situação do visto de um indivíduo, mas falou em geral sobre as regras de visto.

“Se um indivíduo não tem motivo para estar nos Estados Unidos, ele está sujeito a remoção pelo Departamento de Segurança Interna”, disse Price, citado pela Reuters.