O montante, de acordo com o Jornal de Angola, será realocado nas reservas existentes e ampliar o alívio do pagamento da dívida às nações mais pobres, de acordo com ex-autoridades e activistas.
"Se não dermos esses passos com urgência, as economias em desenvolvimento e emergentes enfrentarão uma década perdida desastrosa com profundas consequências para todos nós em todas as nações do G20", disse co-fundador da ONE Campaign, Jamie Drummond e um dos autores da carta. "As acções podem começar na reunião de amanhã."
Segundo o diário nacional, a carta assinada por nomes como o ex-ministro das Finanças da África do Sul, Trevor Manuel; e a ex-CEO da ABSA, Maria Ramos, foi endereçada ao Primeiro-Ministro da Itália, Mario Draghi, cujo país detém a presidência do G20.
Os autores sugerem, conforme escreve o Jornal de Angola, uma prorrogação do alívio do pagamento da dívida para os países pobres até 2022 e ampliá-lo para incluir mais devedores e credores.
Assim, o G20 deve estender a sua Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida para os países mais pobres até o final do ano.
Os chefes das Finanças do G20 que vão se reunir nesta sexta-feira, financiam totalmente o programa "ACT Accelerator" da Organização Mundial da Saúde para apoiar vacinas, tratamentos e diagnósticos contra a Covid-19 para países mais pobres.