Em declarações à imprensa, hoje, terça-feira, 23, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, afirmou, em relação aos institutos, que foi feita uma avaliação a 144 dessas unidades.
De acordo com Adão de Almeida, a avaliação foi abrangente ao trabalho que desenvolvem, estrutura, inserção e nível de sobreposição funcional, entretanto, explicou ainda que esta acção não incluiu todos os institutos existentes no país.
A estratégia, segundo o dirigente, que já resultou na redução de número de ministérios de 28 para 21, enquadra-se na Reforma do Estado.
Segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, citado pela Angop, que falava no final da primeira reunião ordinária da Comissão Interministerial para a Reforma do Estado, a avaliação permitiu propor a manutenção de alguns institutos, bem como a fusão, transformação e extinção de outros.
Quanto à diminuição dos gastos públicos sobrepostos, Adão de Almeida disse que isso implica não só a redução de várias estruturas administrativas, mas também dos cargos de direcção e chefia, resultantes da fusão e das extinções determinadas.
A sessão da Comissão Interministerial para a Reforma do Estado foi orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.