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Há acertos de conta em Paris: EUA levam ‘dream team’ aos Jogos Olímpicos após ‘humilhação’ no Mundial

Victória Maviluka
18/4/2024
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Foto:
DR

Norte-americanos vão atrás do 17.º troféu. Mas a missão de defesa da hegemonia antevê-se mais renhida, porquanto a França, derrotada justamente pelos EUA na edição de 2021, jogará em casa.

Uma equipa de sonho, ou melhor, ‘dream team’ dos Estados Unidos em Paris. Habituados a não ceder espaço nos Jogos Olímpicos, os norte-americanos estarão no máximo da sua força em Paris, apenas pouco mais de um ano após o conjunto enviado para representar o país no Mundial passado, nas Filipinas, Japão e Indonésia, ter sido arredado, sem glória, do pódio (ficou no 4.º lugar)...

Steve Kerr, treinador dos Golden State Warriors que comanda a selecção americana, anunciou, esta semana, Kawhi Leonard, dos Los Angeles Clippers, como o último do grupo dos 12 escolhidos para a missão de revalidação do troféu do torneio de basquetebol masculino de Paris.

Leonard junta-se, assim, a LeBron James (Los Angeles Lakers), Stephen Curry (Warriors), Kevin Durant (Phoenix Suns), Joel Embiid (Philadelphia 76ers), Anthony Davis (Lakers), Jayson Tatum (Boston Celtics), Devin Booker (Suns), Anthony Edwards (Minnesota Timberwolves), Jrue Holiday (Celtics), Bam Adebayo (Miami Heat) e Tyrese Haliburton (Indiana Pacers).

Há muito que é recorrente questionar em véspera do torneio de basquetebol masculino: será desta vez que os Estados Unidos serão destronados do principal lugar do pódio dos Jogos Olímpicos?

O mote da questão tem como ‘pano de fundo’ o facto de a selecção de basquetebol da principal potência económica do mundo nunca ter deixado escapar o ouro desde a edição de 2008, em Pequim, na China.

Na prova cuja cerimónia de abertura está prevista para 26 de Julho próximo, em Paris, capital francesa, os Estados Unidos tentarão vencer, assim, o 17.º torneio olímpico de basquetebol, na 21.ª edição da maior manifestação desportiva do planeta. 

Atrás dos norte-americanos no palmarés da competição, está a antiga União Soviética, com dois troféus (1972 e 1988), a Jugoslávia um (1980) e a Argentina, que se sagrou campeã em 2004.

Mas o questionamento sobre o eventual desfecho do torneio deste ano ganha também força, porquanto a França, derrotada na final da edição de 2021, Tóquio2020, jogará em casa, diante do seu público. 

Entre as selecções confirmadas no torneio de Paris, consta o Sudão do Sul, a mais forte selecção africana que disputou o Mundial do ano passado, em que terminou no 17.º lugar, garantindo o apuramento directo para os Jogos Olímpicos (Angola ficou na 26.ª posição, e, no Pré-Olímpico, não conseguiu, igualmente, a qualificação a Paris).

O Mundial passado foi ganho pela Alemanha, que bateu na final a Sérvia. Já os Estados Unidos não conseguiram garantir o 3.º lugar, tendo sido derrotados pelo Canadá.