O director financeiro da AILA, Pedro Baptista, citado pela Angop, disse que foram endereçadas correspondências ao Ministério da Indústria e do Comércio sobre a incapacidade de importar.
"Não estamos preparados para receber big bags em leite, de modo que aguardamos que a indústria de empacotamento de leite possa ser abrangida com o regime de excepção, mas também não temos nenhuma confirmação”, afirmou, prevendo o abrandamento da oferta desse produto no país.
A medida das autoridades angolanas visa incentivar o fomento da indústria do embalamento e empacotamento de produtos que ainda são importados de forma acabada, definindo as novas regras sobre a importação de produtos pré-embalados, sob supervisão do Ministério da Indústria e Comércio.
A norma estabelece a obrigatoriedade do processo de empacotamento, no país, de 15 produtos, nomeadamente, arroz, açúcar, farinha de trigo e de milho, feijão, leite em pó, óleo alimentar, ração animal, sal grosso e refinado, sêmola de milho, carnes de porco e vaca, margarinas e sabão.
Segundo o Ministério, Angola tem mais de 100 fábricas de embalamento e empacotamento, não havendo razões para eventuais preocupações porque a iniciativa vai contribuir para a dinamização do sector produtivo e gerar vários postos de trabalho directo e indirecto.