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Inteligência Artificial e o mundo do Cibercrime

EdicenterLab
13/4/2024
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Foto:
DR

É provável que vejamos um aumento nas campanhas em massa geradas por Inteligência Artificial (IA) em torno de datas importantes.

Note-se que em 2024 os estudos prevêem o maior número de pessoas na história a votar em eleições no mundo, o que abre as hostes para os cibercriminosos criarem “baits” (iscos) localizados, visando regiões específicas com facilidade. Da mesma forma, os relatórios fiscais de final de ano nas empresas, ou os eventos desportivos como os Jogos Olímpicos de Paris ou a final da CAF Champions League, bem como eventos de retalho como a Black Friday, também irão facultar aos cibercriminosos oportunidades para enganar os utilizadores.

Ian Pratt, Director Global de Segurança para Sistemas Pessoais da HP, refere: “Os invasores serão, também, capazes de automatizar a redacção de e-mails em idiomas menos utilizados, assim como extrair informações de sites públicos sobre alvos, tudo por forma a criarem mensagens altamente personalizadas; ataques de engenharia social em massa. Ao ter acesso a uma conta de e-mail, os agentes da ameaça podem verificar automaticamente os tópicos na procura de contactos, conversas importantes e até mesmo anexos, enviando de volta versões actualizadas de documentos com malware implementado”.

A HP prevê que os invasores procurarão infectar dispositivos antes de chegarem às organizações, utilizando IA para identificar e explorar vulnerabilidades. Em 2024 veremos a atenção voltada para o software e a segurança da cadeia de fornecimento de hardware a aumentar, à medida que os atacantes procuram infectar os dispositivos o mais cedo possível – antes mesmo de atingirem um colaborador ou organização.

Mas nem tudo são más notícias!

A boa notícia é que a IA também vai reforçar a eficiência dos ciberdefensores. Em 2024, as equipas de cibersegurança da IA farão uma prioridade, utilizando esta tecnologia em seu benefício. Por exemplo, as equipas de segurança utilizarão a IA para melhorar a detecção de ameaças e acelerar a mitigação. Isto não poderia vir em melhor altura, uma vez que são necessários quatro milhões de profissionais de cibersegurança a nível mundial.

Leia o artigo na íntegra na edição de Abril da E&M.