De acordo com o inspector chefe daquela instituição, Anjo da Costa, 12 pescadores foram interceptados em flagrante delito, a bordo de quatro embarcações artesanais, considerando que o período de veda do carapau (Maio, Junho, Julho e Agosto) ainda está em vigor,apesar de terminar este mês.

O responsável referiu em entrevista à Angop, que como acção imediata, a equipa de inspecção levou o pescado para conservação em câmaras frigoríficas localizadas próximas do Porto, enquanto as embarcações continuam atracadas no recinto portuário até a resolução do problema pelas autoridades competentes.

Segundo Anjo da Costa vários pescadores têm cometido irregularidades em relação as normas da actividade piscatória, como por exemplo a documentação desactualizada ou em falta, fuga ao fisco ou afastamento da costa, em relação a algumas milhas proibidas, com o intuito de obter lucro fácil.

Como resultado da acção supostamente premeditada, as autoridades podem vir a aplicar uma multa que “vai dos 50 mil a cinco milhões de kwanzas”, dependendo da avaliação de cada irregularidade.

O Ministério das Pescas proibiu a captura do carapau em determinados meses do ano através de um Decreto Presidencial de 2017, sobre as políticas de conservação e renovação sustentável dos recursos biológicos e aquáticos.