A mãe da vítima, Massongo Caiombo, explicou em declarações à imprensa, que a insuficiência de médicos na unidade hospitalar por altura da ocorrência esteve na base do falecimento prematuro da sua filha, sendo que os médicos em serviço prestavam assistência a outras pacientes.
“A vítima encontrava-se em estado de parto e precisava de cesariana, o que acabou por não acontecer, porque os médicos se encontravam a atender outras pacientes”, lamentou.
Por seu turno, a directora da referida unidade hospitalar justificou que o único bloco operatório estava ocupado com outras pacientes no mesmo estado, o que impossibilitou o pronto atendimento a jovem gestante.
Naquela noite, precisou, Guilhermina Pereira, a maternidade recebeu três pacientes em estado crítico, que estavam a ser observadas por três médicos em serviço, resultando na demora no atendimento.
Para acalentar a família, a propósito do ocorrido, a directora do Gabinete Provincial da Acção Social Família e Igualdades do Género, Maria Martins, prometeu apoiar a família da vítima na transladação do corpo à comuna do Chiluange e na realização do funeral.