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Maior parque industrial do País opera a 57% da capacidade

Fernando Baxi
31/3/2023
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Foto:
DR

A Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE) funciona a 57% da capacidade, visto que 150 das unidades empresariais lá instaladas (apenas) 86 estão operacionais, soube a Economia & Mercado.

Por esta altura estão inoperantes, no maior polo industrial do País (criado há 14 anos), 64 empresas, o que representa uma taxa de pelo menos 43%. Para inverter o quadro, o Conselho de Administração da ZEE assinou um memorando de entendimento com o Fundo de Garantia de Crédito (FGC), no segundo dia da 5ª edição da Expo-Indústria.

O memorando rubricado pelas instituições lideradas por Manuel Francisco Pedro (ZEE) e Luzayadio Simba visa (FGC) incentivar a criação de garantias públicas com cobertura de até 75% do capital financiado, sendo os juros bonificados para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), start-ups e cooperativas que exercem actividade industrial ou comercial naquele polo industrial.

Ainda no âmbito do pré-acordo, a instituição presidida por Luzayadio Simba assume o compromisso de conceder garantias às sociedades supracitadas, após análise de risco de crédito para os projectos que apresentem viabilidade técnica, económica e financeira.

Desta forma, a instituição adstrita ao Ministério das Finanças (FGC) vai instalar, já em Abril do corrente ano, uma agência nas instalações da ZEE para facilitar a tramitação do processo de organizações que pretendam aderir ao programa de crédito.      

Apesar de o memorando de entendimento ser rubricado recentemente, disse Luzayadio Simba, em declarações à E&M, o FGC garantiu a cobertura de 15 unidades fabris que operam na ZEE, tendo feito a aplicação de 25 milhões USD, do financiamento conseguido via banco, num montante calculado em 150 milhões USD.

O programa de garantia está reservado para empresas (no quadro das três dimensões) localizadas naquela zona industrial que pretendam expandir ou reiniciar o negócio.

Manuel Francisco Pedro, PCA da ZEE, considerou importante o memorando de entendimento assinado com o FGC, pois está ligado à necessidade de financiamento que permitirá alargar as bases de produção das unidades fabris instaladas no maior parque industrial de Angola.

“Estamos diante de um instrumento que os permitirá aceder a recursos financeiros da banca que vai servir para aumentar a escala de produção”, afirmou Manuel pedro.