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Mais de 100 pedras de diamantes apreendidas na Lunda Norte

Redacção_E&M
10/8/2020
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Foto:
DR

Dois cidadãos, um angolano e outro da República Democrática do Congo (RDC), foram apanhados, no último fim-de-semana, no município de Chitato, na Lunda Norte, em posse de 175 pedras de diamantes.

A detenção dos envolvidos e a respectiva apreensão das 175 pedras de diamantes, cujo o valor comercial ainda está por ser determinado, decorreu numa área de garimpo no município de Chitato, na Lunda Norte, por efectivos afectos aos órgãos de Defesa e Segurança, no segmento da ''Operação Transparência''.

Segundo o director de comunicação Institucional e Imprensa da Delegação do Interior na Lunda-Norte, Rodrigues Zeca, nos próximos dias a polícia irá encaminhar os processos-crime dos envolvidos ao Ministério Público (MP), para o devido tratamento.

Perspectivando novas apreensões e consequente desencorajamento do garimpo na circunscrição, por outro lado, de acordo com a Angop, o coordenador adjunto do posto avançado da Operação Transparência, comissário Mário Queiróz, apelou as empresas de segurança privadas contratadas pelas empresas mineiras a reforçarem o seu patrulhamento, em parceria com as forças de defesa e segurança.

Mostrou-se preocupado, neste sentido, com a tendência de retorno do garimpo nas áreas que recentemente foram alvos de acções operativas, que resultou na retirada de um número considerável de garimpeiros, reiterando a necessidade de se reforçar a segurança neste e outros locais.

A "Operação Transparência" visa combater o tráfico ilícito de diamantes e a imigração ilegal.

Em 2019, no quadro dessa operação, 6.579 pedras de diamantes, 19 viaturas e 275 mil dólares norte-americanos foram apreendidos, bem como detidos 147 mil e 379 cidadãos estrangeiros em situação migratória irregular.

Foram, igualmente, encerradas 96 igrejas, sendo 54 por exercício ilegal da actividade religiosa e 24 por falta de instalações condignas para a realização de cultos, 107 estabelecimentos comerciais, por falta de requisitos para o exercício da actividade.

As infracções registadas, no quadro das transgressões administrativas, renderam aos cofres do Estado 16 milhões, 543 mil e 420 kwanzas.