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Materiais de construção custaram mais caro em Fevereiro

Fernando Baxi
29/3/2024
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Foto:
DR

O índice de preços dos materiais de construção (IPMC) variou 21,9% em Fevereiro de 2024 se comparado com o mesmo mês de 2023, apurou a E&M no inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o documento do INE (Inquérito dos Preços dos Materiais de Construção), o cimento e aglomerantes foram os que registaram maiores aumentos nos preços (41,6%) no período em análise.

A madeira e contraplacado também figuraram do grupo de materiais de construção que registaram altos preços (20,7%), mas estiveram longe de superar os custos verificados na aquisição do cimento e aglomerantes, como demonstra o INE no documento recém-publicado.

Ainda no período em análise, segundo o inquérito, o betão pronto variou 18,9%; aço 18,3%; vidros e artigos de vidro 17,6%; pedra britada e mármore 17,4%; produtos sintéticos 15,0%; areia 14,5%; tubagens e acessórios de plásticos 12,7%; vigas, vigotas e ripas 11,4%; blocos 10,8%.  

Quanto ainda aos produtos sintéticos, o documento produzido pelo instituto adstrito ao Ministério do Planeamento ilustra que a evolução dos preços foi de 9%; o alumínio 8,0%; tijolos 7,6%.

Cimento e aglomerantes, aço, alumínio e betão pronto, informou o INE, foram os materiais de construção que mais contribuíram na variação do Índice de Preço dos Materiais de Construção (IPMC) em Janeiro de 2024.    

Relativamente à variação mensal, o IPMC fixou-se em 2,2% de Janeiro a Fevereiro de 2024, “verificando-se uma diminuição de 0,1 pontos percentuais” em relação a Dezembro de 2023.