O nascimento de um bebé é um momento especial na vida de qualquer mulher. É um desafio que cria sentimentos que a ciência tenta explicar, mas que apenas a experiência clarifica. Em Angola, durante os nove meses de pura expectativa, as mães têm, em muitos casos, de encontrar o equilíbrio entre os naturais sentimentos de felicidade e a realidade social que as impede de obter acompanhamento permanente e especializado durante a gestação.
Sem conseguirem informações sobre o seu estado de saúde e o do seu filho, não têm como intervir a tempo e à medida de alguma irregularidade. Foi o que aconteceu a Francisca, 33 anos, funcionária pública. Os seus 70 mil kwanzas de rendimento mensal não lhe permitiram o acesso ao acompanhamento experiente e especializado de uma clínica privada.
Casada há 13 anos, Francisca nunca tinha tido filhos e a notícia da gravidez surgiu ao princípio de 2016. Os problemas que a impediam de engravidar nunca foram devidamente clarificados e após anos de intensa romaria em busca de um novo membro para a família, a notícia da sua próxima chegada resultou num cocktail de sentimentos que passaram pela intensa felicidade e pelo fortalecimento de uma relação que já andava por um fio.
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