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Ministra da Saúde considera histórico decréscimo da malária em Angola

Redacção_E&M
27/4/2020
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Foto:
DR

Angola registou “índices de decréscimo históricos”, comparados com os últimos três anos, revelou ontem, em Luanda, Sílvia Lutucuta.

Apesar de não avançado dados concretos sobre o assunto, a dirigente afirmou que tais níveis baixaram consideravelmente devido à aposta no sector da Saúde, consubstanciado no aumento da capacidade de diagnóstico, de fármacos e de recursos humanos.

“Portanto, a malária não está descontrolada”, garantiu a minsitra.

Em conferência de imprensa de actualização de dados sobre a covid-19, Sílvia Lutucuta disse que apesar de o governo estar engajado na questão da covid-19, uma doença emergencial, continuará a prestar especial atenção às outras doenças, dando resposta em conformidade.

Em 2018, foram registados mais de 2,5 milhões de casos de malária em Angola, de acordo com os dados disponíveis, que resultaram em três mil 364 mortes, cifras alarmantes caso se leve em conta o número de habitantes do país, estimado em mais de 25 milhões de pessoas.

Em alusão ao Dia Mundial da Luta Contra a Malária, instituído em 2007, com o objectivo de relembrar a existência da malária e incentivar o esforço global na luta contra a doença, a directora regional da Organização Mundial da Saúde para África, Matshidiso Moeti, chamou a atenção das autoridades sanitárias africanas sobre eventual ressurgimento da malária enquanto pandemia.

A representante da autoridade mundial sanitária para África, recordou que o paludismo é uma doença que mata anualmente 400.000 pessoas em todo o mundo, das quais 94% das mortes ocorrem em África.

No entanto, a diretora regional da OMS para a África reconheceu que “os países africanos desenvolveram grandes esforços para controlar a doença”, como o caso como da Argélia, que foi certificada como livre do paludismo em 2019. 

Com efeito, a região africana da OMS registou 213 milhões de casos só em 2018, representando 93% dos casos recenseados no mundo inteiro.