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MULHERES NA SAÚDE - Conheça a Tec. Ana Feijão

EdicenterLab
7/9/2023
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Foto:
Carlos Aguiar

“Há um paralelismo entre a maternidade e o trabalho na área da saúde”, afirma Ana Feijão, Técnica Ecocardiografista.

“Sou licenciada em Cardiopneumologia pela Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa e especializei-me em Ecocardiografia, sendo certificada pela Sociedade Europeia de Cardiologia. Há oito anos que trabalho no Departamento de Cardiologia do Luanda Medical Center, onde realizo predominantemente ecocardiogramas transtorácicos em adultos, entre outros exames.

Na verdade, até ter de escolher um curso, não sabia bem que profissão queria seguir. Por gostar muito de lidar com pessoas e por ter muito interesse nas aulas de ciências pela matéria relacionada com o corpo humano, tinha alguma tendência para optar pela área da saúde. Mas confesso  que desejava uma vida mais serena do que aquela que via a minha mãe, como médica, ter. Quando vi o curso de Cardiopneumologia – agora Fisiologia Clínica – soube logo que era o certo para mim.

Gostar muito do que faço desequilibra muitas vezes a balança para o lado profissional, tirando tempo precioso para a vida pessoal e familiar. Mas fazer um plano de organização semanal com avaliação das prioridades, contabilizando os meus horários e tempo para me manter actualizada e momentos para ser mãe, esposa e para tratar de mim, faz toda a diferença. Aliás, considero que existe um paralelismo muito grande entre a maternidade e trabalhar na área da saúde.

As características que fui ganhando como profissional serviram de base para muitas posturas que tomo como mãe: saber ouvir o doente que entra na nossa sala e que, por vezes, só precisa de um pouco de atenção; saber educar com as palavras e expressões certas para chegarmos à pessoa que nos está ouvir; e dar o exemplo para poder ser vida com respeito quando dou algum conselho.

Ao longo da minha carreira, tive muitos doentes que me marcaram, vivi algumas situações – sobretudo em contexto de urgência – que tiveram grande impacto em mim e algumas vitórias profissionais de que me orgulho. Mas não há nada mais gratificante do que ver um doente que sai da minha sala feliz, a agradecer o momento, a conversa e o desabafo.”

Leia o artigo completo na edição de Setembro da Economia & Mercado.