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Nigéria deve encaixar 2 mil milhões USD com empréstimo de resgate do Banco Mundial

Sebastião Garricha
22/4/2024
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Foto:
DR

De acordo com o ministro das finanças da Nigéria, o pacote tem uma duração de 40 anos, a contar com moratória de 10 anos e uma taxa de juro de um por cento.

A Nigéria deve receber 2 mil milhões de dólares de empréstimo do Banco Mundial (BM), anunciou Wale Edun, ministro das finanças, durante uma conferência de imprensa realizada na esteira das reuniões anuais do Grupo Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington DC, Estados Unidos da América.  

Wale Edun observou que a Nigéria é privilegiada para um pacote de empréstimos do Banco Mundial, para enfrentar alguns dos desafios prementes daquele país. 

Segundo Wale, citado pelo The Cable, trata-se de um pacote de empréstimos com duração de 40 anos, moratória de 10 anos e uma taxa de juro de um por cento, que já foi aprovado pelo Conselho de Administração do BM.

“Não existe almoço grátis, mas é o mais próximo que você pode chegar de dinheiro grátis. É praticamente uma concessão. São cerca de 40 anos, 10 anos de moratória e cerca de um por cento de juros. Isso também faz parte do fluxo”, atirou o ministro das finanças.

Além disso, Wale Edun sublinhou a assistência que a Nigéria recebeu do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), durante este “período economicamente desafiador”.

“Claramente, também há discussões em curso com investidores directos estrangeiros. Algumas destas coisas demoram mais do que se espera, mas são discussões relativamente avançadas sobre grandes fluxos de investimentos directos estrangeiros para o país, transacções específicas com empresas, instituições e autoridades específicas”, afirmou.

De acordo com o ministro das finanças, um por cento do PIB da Nigéria é gasto num conjunto de incentivos comparativamente dispendiosos, incluindo isenções de direitos e isenções fiscais. Ele mencionou que a Nigéria pretende aumentar o rácio impostos/PIB de cerca de 10% para 18% no futuro.

Para este efeito, foi criada uma comissão de reforma fiscal que foi incumbida da responsabilidade de criar um conjunto de directrizes para aumentar a produtividade do sector fiscal e aumentar as receitas.