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PATROCINADO

Nó Angola IXP vai reduzir custos operacionais nos serviços de Internet

Redacção_E&M
15/7/2020
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Foto:
DR

O novo nó de ligação do Internet Exchange Point vai ajudar a reduzir os custos operacionais e, entre outras vantagens, contribuir para o fim de alojamento de servidores no estrangeiro.

Também designado por Angola IXP (Internet Exchange Point), o novo nó de interligação dos provedores de serviços de Internet no país, lançado, esta semana, em Luanda, com o patrocínio ITA (Internet Tecnologies Angola), que disponibilizou o seu moderno Data Center, vai ajudar a reduzir os custos operacionais dos provedores de serviços de Internet no país, além de outras valências.

Lançada sobre a chancela da Associação Angolana de Provedores de Serviços de Internet (AAPSI), no formado de videoconferência, o investimento vai contribuir na construção de uma infra-estrutura de comunicações robusta no país, melhorar o intercâmbio, a interligação e troca de dados entre as redes de operadores e entidades que disponibilizam conteúdos digitais, de acordo com a Angop.

O Angola IXP, salienta a agência, vai proporcionar à comunidade de Internet em Angola “excelentes condições de alojamento”, segurança e conectividade, trazendo vantagens do seu alojamento num Data Center moderno e com especificações internacionais como o disponibilizado pela ITA. 

Os principais intervenientes da iniciativa prevê, de acordo com a agência de notícia, benefícios técnicos e económicos para a comunidade da Internet para Angola e para outros países a nível da região, como a dinamização da conectividade, maior capacidade e redundância para as ligações nacionais  e internacionais, pré-requisitos essenciais que podem transformar o país em “HUB” de dados em África.

Os conteúdos das empresas tecnológicas que incidem na Internet como o Youtube, Facebook, Akamai, Microsoft,  entre outras, poderão ser atraídas para o país, segundo a AAPSI.

Para presidente da instituição associativa, Sílvio Amada, é uma oportunidade que veio melhorar as condições de comunicação entre os operadores de telecomunicações e que trará benefícios técnicos e económicos para Angola e em toda a comunidade da Internet. 

“Este novo nó enquadra-se no plano estratégico da AAPSI, que  visa capacitar Angola de uma infra-estrutura de interligação fiável e de âmbito nacional, beneficiar operadoras e entidades que  poderão passar a ter redundância geográfica na ligação ao IXP”, apontou o especialista telecomunicações, no acto de apresentação da nova ferramenta.

Acrescentou, na ocasião, que o valor  da quota  para  ligar  ao  IXP está na ordem de  um milhão e 500 mil kwanzas, ano,  um  montante que pode  sempre sofrer ajustes desde que os associados  achem conveniente.

O valor da quota  anual é definido em função da categoria de acesso a associação como associados efectivo,observadores gold, silver e individual. 

Já o director-geral da ITA, Francisco Pinto Leite, citado igualmente pela Angop, diz que dinamizar a conectividade nacional e internacional vai de encontro aos objectivos da empresa que quer transformar Angola em HUB de dados em África.

A intenção, adiantou, é fazer com que os operadores e fornecedores de conteúdos e serviços digitais beneficiem de uma rede de serviços de telecomunicações em África, com destaque na região da SADC.

Em Angola,  entre 1998-2000, foram lançados os  novos serviços ISPs (SNet, SRC-Angola, Multitel), em 2002 (Nexus, MsTelecom, MundoSterl e Wezacom), 2005 (Movinet-CDMA 1XRTT, Unitel -GPRS).

Em 2006  é lançado o Angola-IXP TVCabo (Net+TV), em 2009, o Angola Cables, em 2010  foi fundada a AAPSI ZAP-internet por fibra,  agora em 2020, surge o novo No Angola IXP.

Com  170 colaboradores, a ITA,  ao  longo dos últimos 15 anos,  diz ter  crescido exponencialmente e é, actualmente, o maior operador privados do sector, um prestador de soluções integradas e fiáveis de telecomunicações que envolvem Internet, VPN MPLS, Data Center, Cloud Services e Voz. 

A ITA é membro fundador do Grupo Paratus África, um operador multinacional de telecomunicações e tecnologias de informação,  que está a consolidar uma rede própria no continente.