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Noventa dias de tréguas entre Estados Unidos e a China

Cláudio Gomes
4/12/2018
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Foto:
DR

A relação comercial entre os Estados Unidos da América e a China ficou marcado por uma trégua de 90 dias que vai adiar o aumento das taxas alfandegárias norte-americanas sobre as importações chinesas.

Donald Trumpe Xi Jinping decidiram chegar a um acordo durante um jantar, no final da cimeira do G20, que decorreu entre sexta-feira e sábado,em Buenos Aires, na Argentina, anunciou, recentemente, a Casa Branca a margem da respectiva cimeira.

Governo de Washington tinha afirmado que a subida das taxas de 10 para 25 por cento ia entrar em vigor a 1 de Janeiro próximo.

Segundo um comunicado, a porta-voz da CasaBranca, Sarah Sanders, disse que o objectivo é permitir a continuação das negociações comerciais e os dois países vão iniciar “de imediato negociações sobre mudanças estruturais” em relação à protecção da propriedade intelectual, cibercrime e outras prioridades norte-americanas.

Acrescentando, a Casa Branca considera que caso os dois lados não cheguem a um acordo dentro do prazo de 90 dias, o aumento das taxas alfandegárias passa a vigorar.

Para o Presidente Americano, Donald Trump a “reunião abriu possibilidades ilimitadas para a China e os Estados Unidos”, enquanto que Wang Yi considerou que este acordo é uma vitória para os dois lados.

A Administração Trump referiu ainda que Pequim se comprometeua comprar uma quantidade “ainda por definir, mas muito significativa” deprodutos norte-americanos para reduzir o enorme desequilíbrio comercial entreos dois países.

Contudo, de forma particular, a China vai começar a comprar “de imediato” produtos agrícolas norte-americanos, garantiu.

O Presidente chinês comprometeu-se também a designar o fentanil como “substância controlada” na China e a impor pesadas penas a quem comercializar o analgésico, que está relacionado com o aumento das mortes por ‘overdose’ de opiáceos nos Estados Unidos.